Portugueses de Ouro
O agradável reencontro com a Susana e o Diogo Aguiar-Branco (respetivamente, viúva e filho do Pedro Aguiar-Branco, antiquário que fazia o favor de ser meu amigo desde a nossa juventude liceal), trouxe à minha biblioteca a última obra coordenada pelo saudoso Pedro: " Comprar o Mundo - Consumo e Comércio na Lisboa do Renascimento / Shopping for Global Goods - Consumption and Trade in Renaissance Lisbon " (Lisboa e Paris, 2020). Do catálogo desse livro, ressalto uma moeda: "um muito raro exemplar, em muito bom estado, de um português, uma moeda de ouro" de ca. 1525-1555, e 35,4 g (texto de Hugo Miguel Crespo, op. cit., pg.34). Uma moeda que, após uma perfunctória pesquisa na internet, sei agora que teve grande curso legal na Europa e Ásia de então, ao ponto de os holandeses a terem copiado e diversos pachás a terem guardado nos seus tesouros. Era a moeda das grandes compras, quase 100% ouro puro, provavelmente oriundo do Brasil. A cunhagem e importância desta moeda gl...